A estreia do Documentário “A Carta” contou com a presença de jovens do Movimento Gen que diante do carisma da Unidade, acolheram os presentes
Da Redação com Boletim da Santa Sé
O poder da humanidade de parar a crise ecológica é o tema do documentário “A Carta” apresentado na última terça-feira, 4, no Vaticano, na Festa de São Francisco de Assis. O filme lançado pelo Movimento Laudato si’ conta a história da encíclica publicada pelo Papa Francisco em 2015, destacando a crise ecológica.
O documentário foi apresentado à imprensa em uma entrevista coletiva com o prefeito do departamento vaticano para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Cardeal Michael Czerny, S.I. Também participaram o presidente do Painel Intergovernamental de Especialistas em Mudanças Climáticas, Hoesung Lee; o protagonista do filme e chefe geral do território indígena Maró, no Pará, Cacique Odair “Dadá” Borari; a presidente do Conselho de Administração do Movimento Laudato si’, Lorna Gold; e o escritor e diretor Nicolas Brown.
A produção contou com a colaboração do departamento vaticano para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral e do Dicastério para a Comunicação. O filme se concentra no grito da terra e dos pobres, bem como na realidade das secas, inundações, incêndios florestais, furacões e desmatamento.
O conceito-chave do diálogo
“A ideia de uma ‘carta’ é tão importante que fornece o título do filme”, observou o Cardeal Czerny na coletiva. Ele explicou que o dicastério enviou uma carta aos protagonistas do filme convidando-os a se encontrarem com o Santo Padre para dialogar com ele. “Assim, o filme ‘A Carta’ destaca o conceito-chave de diálogo. O diálogo é central para a visão do Santo Padre para a paz da humanidade com o Criador, com toda a criação e entre nós humanos”.
“A Carta” e as histórias pessoais mostram, pontuou o cardeal, que a crise ecológica chegou e está acontecendo agora. Trata-se de um desafio que nãos e pode vencer sozinho. Na Laudato si’, o Papa Francisco diz, inclusive, que gostaria de dialogar com todas as pessoas sobre a casa comum.
“O filme ‘A Carta’ oferece um caminho para esse encontro e diálogo. Este belo filme – uma história comovente, mas esperançosa – é um grito para as pessoas em todos os lugares: acordem! Levem a sério! Encontrem-se! Ajam em conjunto! Ajam agora!”, finalizou o Cardeal Czerny.
O Sorriso da acolhida
Chiara Lubich entendia que o sorriso deveria ser a identidade de todos aqueles que se identificam com o Movimento dos Focolares. O primeiro contato com um membro da Obra de Maria deveria ser traves do sorriso que irradia a certeza da presença de Deus que une.
Diante dessa consciência, a Igreja convidou o Movimento Gen (Geração Nova) da Obra de Maria para acolher todos aqueles que chegavam para prestigiar o Documentário lançado. Ao chegar, já entravam em contato com os jovens que dinamicamente os acolhiam no diálogo e na unidade.
Inteiramente familiarizados com a temática ecológica, os jovens puderam também se envolver nos debates e reflexões do momento.