Com o holofote especial no empreendedorismo empresarial e social, o Fórum 2022 promovido pela EDC reuniu participantes de todo o território nacional, com o intuito de buscar ações pela comum unidade entre as pessoas
Da Redação,
Desde a última sexta-feira, 21, empresários, consagrados, jovens e interessados das mais variadas áreas de empreendedorismo do país estiveram presentes no “Fórum EDC 2022: Uma nova forma de pensar e de fazer negócios: porque somos comunidade”. O encontro foi realizado na Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP) e foi finalizado no sábado, 22.
Já tradicional, o evento contou esse ano com seu maior número de inscritos de forma presencial e oportunizou diversos espaços de troca de experiências, diálogos, networking e o principal: a reflexão para, a partir de novas possibilidades de negócios, encontrar formas de contribuir com a erradicação da pobreza, visando um mundo mais justo e fraterno.
A programação foi pensada de forma dinâmica e envolveu temáticas como as novas economias, agenda climática, potencial da vida de comunidade e empreendedorismo empresarial e social.
A história da ‘Economia de Comunhão
A Economia de Comunhão nasceu da inspiração da líder civil e espiritual Chiara Lubich, italiana, também fundadora do Movimento dos Focolares. Em 1991, Lubich não tinha conhecimento a respeito dos negócios de impacto. A “ideia” de uma Economia de Comunhão foi especialmente motivada pela profunda desigualdade social que encontrou ao conhecer as favelas que envolviam a cidade de São Paulo durante uma de suas visitas ao Brasil.
Diante desse cenário, propôs aos empresários e às empresárias do Brasil e do mundo que suas empresas trabalhassem com o objetivo de reduzir a pobreza. Foi uma inspiração sensível ao contexto socioeconômico, e não propriamente o lançamento de uma nova teoria. Hoje, trinta anos depois, a Economia de Comunhão é um movimento cultural e econômico de atuação prática e acadêmica, além de integrante do ecossistema de negócios de impacto.